Terça-feira, 8 de Fevereiro de 2005

A Preto e Branco

 

A melhor época de sempre prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />


Que Simão era um jogador fundamental no Benfica, isso já se sabia. A novidade é que, após a recente vigésima jornada da SuperLiga e o terceiro "bis" do capitão na Luz, a fasquia dos 13 golos está atingida. O extremo ainda nunca tinha feito melhor...


 


Espécie de motor da equipa, dínamo de todo o jogo, por vezes elemento único a acelerar e finalizar o futebol da águia, Simão é indiscutivelmente o jogador mais influente do Benfica. Tem sido sempre assim ao longo destas quatro épocas na Luz; os números proporcionam, por outro lado, importante novidade: o pequeno extremo está a fazer a sua melhor época de sempre.

Nunca, como na presente temporada, o jovem extremo apresentou à vigésima jornada 13 golos marcados. Nem quando despertou verdadeiramente o faro pela baliza (2002/03) e lutou até à última jornada pelo título de artilheiro, perdido para Fary, apesar dos mesmos 18 golos. Nessa época, por esta altura, Simão só tinha assinado onze tentos...

Tendo em conta o percurso do atleta em questão – raramente se lesiona e é sempre titular –, é de esperar que Simão avance para o final da SuperLiga ostentando números que poderão ser históricos. Deverá ter-se em conta que estamos perante o melhor marcador do Benfica nos últimos três anos, estatuto que não alastrou à época de estreia apenas porque sofreu, logo em Março, a mais grave e única lesão da sua carreira – rotura de ligamentos.

Mais golos corridos

Para aqueles que se habituaram a restringir a influência de Simão à capacidade de converter bolas paradas em golos (é verdade que em 2002/03 apontou nove "penalties" e quatro livres directos...), o capitão está actualmente a dar resposta em sentido contrário, mostrando que entre os actuais 13 golos, apenas cinco não são de bola corrida (dois "penalties" e três livres directos). Ou seja, é a primeira vez que os tentos "em jogo jogado" surgem em número superior.

Futebolista com média de trinta jornadas por época (com Trapattoni ainda só falhou um jogo da Taça, com o Oriental), Simão segue como único benfiquista totalista na SuperLiga (1.800 minutos). Nesta altura, apenas um cartão amarelo o poderá travar.

Superado por Mantorras

Uma rotura de ligamentos no joelho sofrida ao serviço Selecção, no Bessa contra a Finlândia, atirou com Simão para uma convalescença de quatro meses. Mesmo sem jogar as últimas seis jornadas de 2001/02, o extremo despediu-se da época com 11 golos, correndo o "risco" de ser o melhor marcador da equipa. Contudo, Mantorras acabou por descolar, quando fez dois tentos na derrota (2-3) com o Marítimo, na Madeira. Na última jornada...

Meio golo por jogo

Simão já marcou 54 golos pelo Benfica, em 110 jogos do campeonato, o que corresponde a uma média de 0,49 tentos por partida, ou seja, praticamente meio golo por jogo. A frequência goleadora do capitão, contudo, está a ser superior esta época – 13 golos em 20 jogos, média de 0,65 tentos. Isto numa equipa em que não surge um ponta-de-lança goleador desde os tempos de Van Hooijdonk, autor de 19 tiros certeiros em 2000/01.




 


fonte:record


 


Levante-se e fale em nome do PRETO E BRANCO




SE vir alguém a passear chame-a pelo nome: Jaime, Ana, Michele, Neville, Shirley, Hilton, o que quer que seja. Se não a conhecer e a ela tiver de se referir, pode socorrer-se da cor da pele: branco ou preto. Não vale a pena proteger-se nos eufemismos do de cor. As palavras são para usar e com elas fará amigos. Para que depois, quando vir a mesma pessoa na rua, possa chamar-lhe Jaime, Ana, Michele, Neville, Shirley, Hilton, o que quer que seja. Portugal vai dar um exemplo.


A Selecção portuguesa de futebol vai usar amanhã um equipamento diferente no jogo em Dublin, na Irlanda. Criado no âmbito da campanha internacional contra o racismo no futebol, a Stand up Speak up — levante-se e fale, numa tradução aproximada para português — , a camisola da equipa nacional será metade preta e metade branca, com calções pretos e meias brancas. Este movimento de protesto contra atitudes racistas que ainda se verificam em quase todos os países da Europa—quem nunca ouviu cânticos ofensivos para jogadores tendo por base as diferenças na cor da pele? — foi iniciado pelo jogador da selecção francesa e do Arsenal, Thierry Henry e incentivado por vários jogadores de topo e da empresa de equipamentos desportivos que os patrocina, a Nike. Assim, Portugal, Rússia e Holanda—equipas vestidas pela marca norte americana — vão equipar-se em branco e preto nos compromissos oficiais de amanhã.



Gilberto Madail dá o mote


Ao abraçar esta campanha, a Federação Portuguesa de Futebol quis expressar publicamente o seu apoio, sublinhado pelo discurso do presidente Gilberto Madail. «O futebol, pela sua universalidade, deve ser sempre usado para unir as pessoas e nunca para promover ou acentuar quaisquer diferenças», aconselhou o dirigente da federação.
Ontem, à hora da concentração da Selecção portuguesa, os jogadores Cristiano Ronaldo e Jorge Andrade, um branco e um preto, dois amigos, duas estrelas, mostraram a todos aquilo que quase todos já sabem e que apenas poucos insistem em não saber, para que isso lhes sirva de desculpa para frustrações, teorias de pé de chinelo e movimentos pseudo-políticos do mais pseudo que pode haver. Deram abraços, mostraram pulseiras de duas tiras entrelaçadas, brincaram e juntos pediram, com o gesto, a ajuda dos adeptos. Curiosamente, Jorge Andrade joga no Corunha, em Espanha, Ronaldo no Manchester United, em Inglaterra, dois países que se envolveram recentemente num incidente diplomático-futebolístico.
Aconteceu quando o seleccionador espanhol Aragonés procurou motivar Reyes, do Arsenal, a discutir um lugar com Henry, referindo-se à raça do francês, o que foi entendido como uma espécie — seria uma pseudo-espécie? — de afirmação de superioridade. Dias depois, na recepção da equipa espanhola à inglesa, em Madrid, jogadores britânicos foram ofendidos com cânticos, pois assim que tocavam na bola eram vaiados ao som de ignorantes macacadas. A questão é que ninguém se lembra de um dia ter festejado um golo preto ou branco, coisa que nem sequer existe. A existir seria, pois, um pseudo-golo.


fonte:ABola


bjinhos pessoal


Viva Portugal!!!


 

 
















publicado por word-up às 16:12
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3 comentários:
De Anónimo a 9 de Fevereiro de 2005 às 15:05
Oi!
Hj vamos ganhar à Irlanda 2-1 vais ver!!!
BjsJannett
(http://justjannett.blogs.sapo.pt)
(mailto:jannett_neves@hotmail.com)


De Anónimo a 8 de Fevereiro de 2005 às 19:54
GRande Simão... Amanhã lá vamos torcer pelo Preto e pelo Branco e o Amarelo e pelas cores todas. Viva Portugal!!SusumuBenfica
(http://susumubenfica.blogspot.com)
(mailto:susumu30@hotmail.com)


De Anónimo a 8 de Fevereiro de 2005 às 19:35
Deixamos agr (no meu caso) o azul e branco... e passamos a torcer pelo vermelho e verde... ou será... preto e branco??!!lol Saudações PortistasfuMiGa_aZuL
(http://www.nacaoportista.blogs.sapo.pt)
(mailto:saracardoso87@hotmail.com)


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