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Aki está um jogo em k o empate foi justo!
Até o Sr. José Couceiro concordou. :-)
Arbitragem
ANTÓNIO COSTA (8)
Quase sem erros num jogo de grande intensidade competitiva. Ninguém pode queixar-se do árbitro.
Melhor em campo
LUISÃO (8)
Um gigante nas diversas interpretações, uma delas fundamental: a torre encarnada raramente deixa passar uma bola, mostrando grande concentração e aplicação, exibindo-se com a competência dos centrais de qualidade. Começou por roubar um remate a Diego, actuou em socorro e evitou uma incursão de Hélder Postiga que poderia tornar-se perigosa e completou a sua folha de registos com uma série de cortes fundamentais, por alto e à flor da relva. É um jogador acima da média e importantíssimo num Benfica que procura ainda o melhor rumo. Na defensiva, com um super-Luisão, a segurança está garantida.
Sala de Imprensa
JOSÉ COUCEIRO (treinador do FC Porto) GIOVANNI TRAPATTONI (treinador do Benfica) Fonte: A Bola Engraçado
não se viu lenços brancos. Hoje já andam todos contentes. Devem ter seguido o concelho k dei há 2 posts atraz
Couceiro aceita o empate
FIM do blackout no FC Porto. A presença de José Couceiro na sala de Imprensa do Estádio do Dragão coincidiu com o final da lei da rolha, num dia em que os azuis e brancos voltaram a revelar algumas dificuldades no seu recinto, não conseguindo soltar a magia necessária para somar três pontos, tantos quantos o treinador portista pensava amealhar, razão mais do que suficiente para não ter saído nada satisfeito do seu primeiro clássico.
«Não, não estou nada satisfeito », enfatizou José Couceiro. «Pelos vistos, as pessoas do Benfica ficaram satisfeitas, mas nós não. Não era um empate que queríamos alcançar, era uma vitória. Ao contrário do nosso adversário que veio jogar ao nosso estádio claramente para tentar não perder», apontou o técnico do FC Porto, não obstante reconhecer um melhor início de jogo por parte das águias. «Mas se é certo que o Benfica teve, na ocasião, maior posse de bola, não deixa de ser também verdade que desse domínio não resultaram quaisquer oportunidades, muito menos perigo para a nossa baliza», assinalou José Couceiro, algo intrigado com a forma como a sua equipa desaproveitou «uma vantagem» no marcador adquirida com alguma dificuldade. «Fizemos o mais difícil, que foi marcar o golo e adquirir vantagem, mas depois um erro nosso deitou tudo a perder, permitindo o empate do Benfica. Esse é o típico golo que não se pode sofrer. Ainda por cima, desperdiçámos a maioria das ocasiões de golo criadas», lamentou José Couceiro, que, resignado às evidências, assumiu aceitar a igualdade. «Sim, o empate acaba por ser justo», reconheceu o técnico do FC Porto.
Inventariadas as oportunidades amealhadas e consecutivamente desperdiçadas, de parte a parte, facilmente José Couceiro extraiu a ideia de que apenas o FC Porto «quis ganhar o jogo». Porém, de nada valeu tamanho desejo, numa partida que ficou marcada por «uma espécie de pacto de não agressão entre as três equipas presentes no terreno de jogo». «Não quero, com esta ideia, criticar quem quer que seja, mas se o jogo não foi mais corrido tal não se deveu ao FC Porto, ao Benfica ou ao árbitro», foi no mínimo surpreendente José Couceiro, ficando apenas por perceber se era pura ironia ou foi propositada a forma evasiva como procurou justificar a expressão de pacto de não agressão. Agressão, sim, houve apenas uma, anunciou José Couceiro. «Karadas agrediu o Ricardo Costa, apesar de o nosso jogador ter cometido falta segundos antes. Esse foi o lance decisivo do jogo e o que se seguiu foi a amostragem de dois cartões amarelos a ambos os jogadores, mais um canto do qual resultou o golo do empate», recordou o técnico, nitidamente desconsolado pelo facto de o lance não ter sido devidamente ajuizado pelo árbitro António Costa. «O que se impunha era a punição de Karadas, mas quem acabou por ser duplamente prejudicado foi o FC Porto, já que, além de termos sofrido o empate na sequência do canto, não vamos poder utilizar Ricardo Costa no próximo jogo», referiu Couceiro. A finalizar a conferência de Imprensa, o técnico portista deixou a ideia de que a aposta em Postiga é para manter. «Acham que ele jogou mal? Eu não acho.»
Trapattoni gostou da mentalidade
O treinador do Benfica, Giovanni Trapattoni não ficou eufórico com o ponto conquistado na Estádio do Dragão, mas acabou por deixar escapar que o resultado acaba por ser positivo para a sua equipa. «Não estou contente mas para mim está bom», disse.
O Benfica continua no pelotão da frente, juntamente com o FC Porto e o Sporting, e esse é um ponto que o italiano destaca:
«Perdemos o jogo que realizámos com o FC Porto na primeira volta sem que o tivéssemos merecido e isso esteve perto de acontecer novamente. Assim, continuamos todos lá em cima e isso é importante para a equipa, pois faz-nos acreditar no nosso futebol e reforça a mentalidade desta equipa.»
Considerando o resultado justo, Trapattoni fez uma análise lúcida do encontro. «Entrámos muito bem, mas na segunda metade da primeira parte o FC Porto reagiu e criou uma oportunidade. Nos primeiros minutos do segundo tempo o nosso adversário voltou a estar bem, mas acabou por marcar logo a seguir a termos enviado uma bola ao poste. O jogo poderia ter acabado aí, mas a resposta dos meus jogadores foi muito boa e, com carácter e mentalidade forte, chegámos ao empate», salientou. Para o treinador italiano só se deve lamentar o facto de o Benfica ter entrado um pouco a medo para a segunda parte. «Motivo suficiente para uma conversa no balneário», diz, apesar de elogiar bastante a forma como os seus jogadores conseguiram reagir às adversidades.
«Enganam-se os que dizem que o campeonato português está nivelado por baixo», afirmou ainda Trapattoni, defendendo ao mesmo tempo que Benfica e FC Porto proporcionaram um grande espectáculo, apesar de serem equipas muito fatigadas: «Os erros acontecem naturalmente. Estes jogadores têm muitos jogos nas pernas, jogam a meio da semana, depois no fim-de-semana e sempre a um ritmo elevadíssimo, não existe tempo para aliviarem a tensão nervosa e recuperarem fisicamente. Falharem num ou noutro lance é perfeitamente natural.»
Razões repetidas quando comparou este encontro com o da primeira volta: «Na Luz as equipas estiveram melhor, mas era outra altura. Os jogadores estavam mais frescos e isso é importante. Não podemos dizer que hoje os jogadores entraram a medo. Tiveram apenas mais cuidado para não perderem, pois ninguém queria perder terreno na classificação.»
A terminar ficou um... se. «Se tivemos marcado antes do FC Porto não sei o que poderia acontecer. Enfim, destaque-se a mentalidade destes jogadores.»
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