Herói no El Madrigal, Rui Nereu não teve mãos para evitar o sucesso do remate aventureiro de Marcos Senna. Um castigo demasiado severo para o Benfica, não obstante o défice de argumentos no desenvolvimento do ataque. O apuramento complicou-se muito
Neste patamar competitivo, a ausência forçada dos dois conceituados guarda-redes do Benfica pagou-se caro. E a análise ao jogo de ontem tem de começar por aí porque o "submarino amarelo" - alcunha do Villarreal - ganhou a batalha com o Benfica graças a um torpedo lançado por Marcos Senna de muito longe - já num período de maior assédio encarnado -, do qual Rui Nereu não conseguiu defender-se. Uma punição para o conjunto português que, sem realizar uma exibição muito convincente, conseguiu criar zonas de supremacia e situações de perigo suficientes para justificar pelo menos a divisão pontual. Servida de unidades individuais de grande eloquência técnica, a equipa comandada por Pellegrini teve alguns períodos de maior domínio territorial e mais posse de bola, especialmente na etapa inicial, mas faltou-lhe objectividade, especialmente na zona de remate.
Já com Simão recuperado - mas sem os índices competitivos de outros jogos -, Koeman confiou na experiência de Karagounis para organizar o jogo de ataque da sua equipa, e recuperou para o lado direito o brasileiro Geovanni. O internacional grego foi, ao longo da primeira parte o jogador mais esclarecido e empreendedor da equipa, mas o meio-campo não denotava a fluência de outras ocasiões. Disso tirava proveito o Villarreal que, logo no primeiro instante, confirmou o pré-anúncio de ambição. A jogar num losango que tinha no genial Riquelme a sua unidade fantasista municiadora da dupla atacante, o conjunto espanhol conseguiu durante quase toda a primeira parte ser mais imaginativa, com um jogo de passes curtos que criava dificuldades à recuperação encarnada.
Durante os primeiros 30 minutos, o Benfica falhava consecutivamente as suas tentativas de desdobramento para o ataque e só em lances de bola parada conseguia chegar com algum perigo à grande área contrária: isto sucedia, por um lado, porque faltava amplitude às iniciativas de ataque, com Geovanni e Simão escondidos nas zonas interiores, por onde a equipa não conseguia furar, face à grande eficiência de Josico e ao apoio permanente de Senna e Sorín; por outro, porque Manuel Fernandes e Petit não sentiram tranquilidade para ajudar a criar desequilíbrios, face à ameaça constante dos três homens mais adiantados do Villarreal.
Geovanni não aceitou oferta de Barbosa
O lance mais perigoso dos encarnados resultou de um desentendimento entre o guarda-redes Barbosa e Quique Alvarez. Com a baliza deserta, Geovanni, perto da linha lateral, não conseguiu dar ao esférico o efeito pretendido - foi a melhor ocasião de golo nesta primeira parte. Após o intervalo, o Benfica apareceu melhor, mais determinado e a imprimir maior velocidade ao seu jogo. Muito retraído nos primeiros 45', Nélson soltou-se finalmente na ala direita e construiu algumas jogadas na linha das que se têm visto, mas mostrou-se menos inspirado nos cruzamentos. O Villarreal encolhe-se mais no seu reduto e perde Forlán - o uruguaio denotara dificuldades físicas desde muito cedo -, mas no Benfica começa a ser também evidente o colapso de Karagounis, após um jogo de grande disponibilidade.
Ainda sem criar grandes situações, o Benfica transmitia a ideia de estar mais consistente e mais próximo de alcançar o triunfo e, finalmente, aos 60', Nuno Gomes é servido com mestria por Petit e, isolado, permite a intervenção de Barbosa. Um daqueles lances que o camisola 21 não costuma desperdiçar, em especial na presente temporada.
Inconformismo
É contra a corrente do jogo que ocorre o lance fatal. Um lance aparentemente inócuo que lança o Benfica numa situação bem mais complicada no grupo. Depois de toda a controvérsia em torno da possibilidade da contratação de um guarda-redes, e perante regulamentos nacionais que não prevêem excepções, o clube encarnado perdeu como se temia que tal acontecesse. O golo muito consentido pelo jovem Rui Nereu- que tão bem soubera responder no desafio do El Madrigal - representa também a falência de regras que objectivamente prejudicaram o desempenho do Benfica na principal prova europeia (e a pontuação portuguesa no ranking).
A boa resposta do conjunto encarnado nos minutos que restavam - Petit e Léo estiveram perto do golo - são um sinal de um inconformismo a transferir para os dois jogos que restam. É verdade que o Benfica poderia estar já com o apuramento quase garantido, mas já demonstrou nesta competição ter condições para ir mais longe. E ainda tem tudo em aberto.
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Bem...estou parva!
Aí está a falta de experiência do Rui.
Toda a gente dizia k era o maior.
O Rapaz fikou de tal maneira convencido k ontem...PUFF
Um guarda redes normalmente está sempre atento á bola nem k esteja no campo adversário mas, o Rui ontem devia estar a olhar para alguma "Pita Histérica" ( sim pk eu levei kom duas aos berros no jogo do Estrela k horror) e deixou a bola entrar dalkela maneira.
Não gostei. O Benfica não merecia perder e ainda por cima daquela maneira.
Enfim...melhores dias hão de vir!!!
OBRIGADO RAPAZES PELO ESFORÇO!
MELHORA RÁPIDO QUIM!
SAUDAÇÕES BENFIQUISTAS
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